É comum estarmos sempre buscando respostas rápidas para nossos problemas. O tempo acelerado da atualidade corrobora para que tenhamos cada vez menos paciência e tempo a perder.
Esse fato influencia para que muitas pessoas busquem a terapia desejando descobrir a forma adequada de agir, o jeito certo de sentir e o caminho mais apropriado a seguir. Em um certo sentido, é natural que o indivíduo busque isso e almeje por respostas que aliviem seu sofrimento.
Entretanto, o papel do psicólogo não é de dar as respostas certas, mas sim de provocar reflexões. Ao dizer o que a pessoa deveria fazer, o profissional retira do sujeito sua liberdade de escolha e passa a ideia de que desacredita nas capacidades do próprio paciente em encontrar suas respostas.
Por ser uma pessoa que não vivenciam diariamente as angústias e dificuldades do paciente, o psicólogo pode ter um olhar agregador frente às questões compartilhadas, auxiliando na maior percepção de aspectos do problema e possibilidades de resolução. Contudo, a conclusão e o recomeço são da incumbência daquele que vai conviver diariamente com isso.
“Todo ser humano deseja ter poder sobre suas vidas e escolhas” (Talvez você deva conversar com alguém - Lori Gottlieb).